Presidente do Sindpol faz duras críticas contra o governo.
Carlos Jorge diz que governador não gosta de servidor público: ‘Não podemos ser tratados como porcos’
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Carlos Jorge, em entrevista concedida na tarde desta terça-feira (05) à Rádio Gazeta AM, fez duras críticas ao Governo do Estado, assegurando que a categoria vai manter os 30% essenciais com a paralisação de advertência por 72 horas já iniciada nesta terça. O sindicalista diz que o Executivo ‘só encontra dinheiro para o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) viajar ou para conceder aumento de duodécimo à Assembleia Legislativa. “Este governo não gosta de servidor público”, disparou o policial civil.
Carlos Jorge se reportou ainda ao que ele considera ser uma total falta de higiene no que diz respeito à utilização de coletes à prova de bala que, segundo ele, já ultrapassaram a validade. “O servidor tem de ser imundo. Não queremos ser tratados como porcos. Além disso, todas as viaturas, das duas polícias, estão ilegais porque nenhum motorista possui o curso de direção defensiva. Ou seja, o Detran precisa recolher todos os carros”, emendou o presidente do Sindpol, acrescentando que os policiais de Arapiraca cruzaram os braços ‘por completo’. “Alguns deles foram até ameaçados de prisão, mas não há quem os faça trabalhar
Para ele, o Executivo teria previsão orçamentária para conceder reajuste salarial às muitas categorias que cobram remuneração mais justa. “Como esse Estado está ‘quebrado’ se o governo cria mais três secretarias para abrigar apadrinhados políticos?”, comparou Carlos Jorge, sugerindo que o Governo demita cargos em comissão para poder atender o pleito do funcionalismo público.
“O governador não procede desta forma porque tem compromisso com as elites alagoanas. Dinheiro o Governo tem para ele viajar e para aumentar o duocécimo da Assembleia”, alfinetou o sindicalista.Ainda de acordo com o sindicalista, o Governo estaria preocupado apenas em garantir ‘a iniciativa privada no setor público’. “Basta ir ao Hospital Geral do Estado para se constatar a porcilga que aquilo se tornou. Chegou-se a dizer que a polícia é uma polícia velha. Claro. Todo mundo está ‘estourado’ porque não tem salário digno. Todo mundo está fazendo bico, vivendo na miséria”, complementou Carlos Jorge, que também criticou duramente o vice-governador José Thomaz Nonô (DEM).
Carlos Jorge se reportou ainda ao que ele considera ser uma total falta de higiene no que diz respeito à utilização de coletes à prova de bala que, segundo ele, já ultrapassaram a validade. “O servidor tem de ser imundo. Não queremos ser tratados como porcos. Além disso, todas as viaturas, das duas polícias, estão ilegais porque nenhum motorista possui o curso de direção defensiva. Ou seja, o Detran precisa recolher todos os carros”, emendou o presidente do Sindpol, acrescentando que os policiais de Arapiraca cruzaram os braços ‘por completo’. “Alguns deles foram até ameaçados de prisão, mas não há quem os faça trabalhar
Para ele, o Executivo teria previsão orçamentária para conceder reajuste salarial às muitas categorias que cobram remuneração mais justa. “Como esse Estado está ‘quebrado’ se o governo cria mais três secretarias para abrigar apadrinhados políticos?”, comparou Carlos Jorge, sugerindo que o Governo demita cargos em comissão para poder atender o pleito do funcionalismo público.
“O governador não procede desta forma porque tem compromisso com as elites alagoanas. Dinheiro o Governo tem para ele viajar e para aumentar o duocécimo da Assembleia”, alfinetou o sindicalista.Ainda de acordo com o sindicalista, o Governo estaria preocupado apenas em garantir ‘a iniciativa privada no setor público’. “Basta ir ao Hospital Geral do Estado para se constatar a porcilga que aquilo se tornou. Chegou-se a dizer que a polícia é uma polícia velha. Claro. Todo mundo está ‘estourado’ porque não tem salário digno. Todo mundo está fazendo bico, vivendo na miséria”, complementou Carlos Jorge, que também criticou duramente o vice-governador José Thomaz Nonô (DEM).
“O vice-governador age com a maior inocência do mundo ao dizer que não precisamos de mais policiais. À época em que ele era secretário da fazenda, o dinheiro chegava a fundo perdido para esse estado. Estamos no século vinte e um”, ironizou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, acrescentando que os agentes não mais colocaram suas armas e munições para trabalhar – o que, segundo ele, já seria fato corriqueiro. “Delegado também precisa cumprir o papel dele, pois estamos sacrificados”.
" A única coisa que vou fazer é uma pergunta. Será que vão prender ele também? Como fizeram com o Major Burity?" # Carlos Victor
Retirado do site: Gazeta Web
Seguindo novamente. blog da hora mano.
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