segunda-feira, 30 de maio de 2011

Isso é verdade


Quase 80% dos pais de crianças de até 11 anos acreditam que a publicidade de fast food e outros alimentos não saudáveis prejudicam os hábitos alimentares de seus filhos. Os resultados são de uma pesquisa do Instituto Datafolha feita com 596 pessoas de todo o país. Os entrevistados também afirmam que esse tipo de propaganda dificulta os esforços para ensinar os filhos a ter uma alimentação saudável (76%) e leva as crianças a insistir com os pais para que estes comprem os produtos anunciados (78%).
O levantamento foi encomendado pelo Instituto Alana, ONG que luta pela regulamentação da publicidade dirigida à criança. Isabela Henriques, coordenadora do projeto Criança e Consumo, explica que foram considerados como alimentos não saudáveis aqueles com alto teor de gordura, sódio ou açúcar. "Estamos vivendo uma epidemia de obesidade e existe um esforço da sociedade para ensinar as crianças a se alimentar melhor", afirma Isabela. Mas a indústria de alimentos, diz ela, está na contramão, ao estimular as crianças a consumir produtos ricos em calorias e pobres em nutrientes.
Regulamentação — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute desde 2006 a regulamentação da publicidade de alimentos não saudáveis. No ano passado, a agência publicou uma resolução determinando que esse tipo de propaganda fosse acompanhado de alertas para possíveis riscos à saúde, no caso de consumo excessivo. Essa regra foi suspensa graças a uma liminar concedida pela Justiça Federal a favor da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).
O presidente da Abia, Edmundo Klotz, afirma que discutir a publicidade de alimentos é uma "coisa do passado". A indústria, diz ele, está trabalhando para deixar seus produtos mais saudáveis em vez de discutir teorias. "Praticamente eliminamos a gordura trans. Agora estamos reduzindo o teor de sódio. Até 2020, devemos atingir um ideal de alimentos saudáveis", diz. 

O Brasil e a desigualdade salarial

Dizer que o Brasil encontra-se entre os países de maior desigualdade do mundo não mais representa uma novidade. Mas perceber que a distância da separação entre o menor e o maior salário no país chega a atingir quase 2 mil vezes parece inacreditável neste início de terceiro milênio. E é isso que parece ocorrer no Brasil, cuja desigualdade salarial constatada no interior do setor estruturado do mercado de trabalho atinge 1.714,3 vezes no ano de 2006. Isso porque a menor remuneração paga recebida pelo trabalhador foi de R$ 70 mensais, enquanto o maior salário capturado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE foi de R$ 120 mil por mês. A desigualdade salarial no interior do mercado de trabalho pode ser ainda maior, uma vez que o estudo considerou tão somente o setor estruturado do mercado de trabalho, responsável por 7,7 milhões de trabalhadores.
No setor estruturado encontram-se os postos de trabalho ocupados por empregados formalmente contratados e que possuem, em geral, maior grau de escolaridade e maior tempo de serviço no mesmo local de trabalho, e têm entre 25 e 59 anos de idade. Caso fosse incluída também a remuneração praticada no setor informal, possivelmente a desigualdade de remuneração dos trabalhadores poderia alcançar níveis ainda mais expressivos. Se analisar o grau de desigualdade salarial entre o setor privado e a administração pública, verifica-se que a maior desigualdade decorre das remunerações pagas pela iniciativa privada. Enquanto no setor público a desigualdade salarial entre o menor e o maior salário alcança quase 190 vezes, no setor privado ela chega a ultrapassar 1.700 vezes. Mesmo sendo nove vezes menor, não parece haver justificativas para a enorme desigualdade salarial na administração pública brasileira. No setor privado, a injustiça é indescritível. Como pode alguém ser tão mais importante que o outro para justificar uma diferença de remuneração de quase 2 mil vezes?
Uma das características do desenvolvimento de uma nação é a justiça social. É por isso que as diferenças entre remunerações superam, em geral, mais de 30 vezes. Com a desigualdade salarial nesse patamar verificada no Brasil, percebe-se o quanto o país precisa avançar. Isso parece ser mais necessário justamente nas regiões onde o nível de desenvolvimento econômico encontra-se mais avançado, especialmente no setor privado. A região Sudeste, por exemplo, apresenta uma desigualdade entre o maior e menor salário equivalente a quase 343 vezes, enquanto a região Norte possui a menor desigualdade de remuneração (28,2 vezes). No caso da administração pública, a menor desigualdade salarial encontra-se na região Sul. Já a maior distância que separa o maior do menor salário no setor público localiza-se na região Centro-Oeste.
Frente a isso, caberia uma reflexão mais aprofundada a respeito das causas de tamanha desigualdade. Parte da responsabilidade pode ser identificada na contida remuneração dos trabalhadores de salário de base. Em outras palavras, a desigualdade é alta não porque os salários são muito altos, mas porque na base da pirâmide as remunerações são extremamente reduzidas. Embora existam salários altos para dirigentes de empresas e postos de maior responsabilidade na administração pública, sabe-se que o grosso dos trabalhadores ocupados percebe mensalmente remunerações de fome.
Por conta disso, uma das principais medidas de contenção da desigualdade na remuneração do trabalho diz respeito à elevação dos salários de base da pirâmide salarial. O salário mínimo, nesse sentido, possui um papel de inegável contribuição para reduzir a desigualdade, pois não se trata de reduzir os altos salários, mas subir os de menor poder aquisitivo.
De outra parte, o país precisaria reinventar a atual estrutura de tributação. Além de alta, a carga tributária termina se concentrando justamente nas menores remunerações. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE, o trabalhador que recebe mensalmente até dois salários mínimos tem uma carga tributária de até 48% de seu rendimento. Por força dos impostos indiretos (que se encontram incluídos nos preços de bens e serviços básicos), quem recebe dois salários mínimos mensais deixa quase um salário mínimo com a Receita Federal. Já o trabalhador com remuneração superior a 30 salários mínimos mensais deixa para os impostos somente 26% de sua renda.
Em síntese, quem ganha mais paga menos impostos. Ao contrário de quem recebe menos, cuja carga tributária é quase o dobro da que incide sobre os salários maiores. Frente a isso, parece não haver outra solução para o caso da vergonhosa desigualdade salarial no Brasil que não seja a completa inversão da carga tributária. Com a progressividade na tributação (quem ganha mais paga mais impostos e vice-versa), a desigualdade salarial seria bem menor que a atual.
Tijolaço.com

Aliviou um pouco


A inflação do aluguel desacelerou em maio, graças à diminuição dos preços de produtos nas portas das fábricas. O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) ficou em 0,43% na medição de maio, segundo os números divulgados nesta segunda-feira  (30) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Em abril, os preços haviam subido 0,45%.
O IGP-M é calculado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência com base nos preços de bens e serviços do país, desde os insumos para a produção agrícola e industrial até os custos dos consumidores com alimentos, roupas e outros.
O indicador é chamado de inflação do aluguel porque é utilizado como parâmetro para reajustar a maior parte dos contratos de moradia. Em 12 meses, o IGP-M acumula aumento de 9,77%. Em uma conta simples, equivale a dizer que o aluguel que valia R$ 300 em maio do ano passado, neste ano passaria a valer R$ 329,30.
Segundo a FGV, o grande alívio no mês veio da desaceleração dos preços nas fábricas. O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) avançou 0,03% em maio. No mês passado, o aumento havia sido de 0,29%. Os alimentos processados ficaram mais baratos e ajudaram a desacelerar a inflação.No caso dos preços do comércio, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,90%, ficando acima dos 0,78% de abril. Cinco dos sete grupos de despesas pesquisados registraram aumento em suas taxas de variação, com destaque para habitação (que saiu de 0,37% para 0,84%) e alimentação (que passou de 0,87% em abril para 1,09%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que mede os produtos e o custo da mão de obra da construção, passou de 0,75% para 2,03%.
Do R7

sábado, 28 de maio de 2011

Greve Geral



#Carlos Victor


# Carlos Victor

Os meios as vezes complicam

O Google Brasil foi condenado a indenizar em R$ 30 mil por danos morais uma usuária doOrkut, informou nesta sexta-feira, em nota, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Em 2005, Viviane Thebas Bóia tinha um perfil na rede de relacionamento onde mantinha fotos e dados pessoais.

Segundo ela, o site foi hackeado, gerando um perfil falso, onde era ofendida e associada a vulgaridades, inclusive tendo seu nome modificado no perfil, e só soube do ocorrido após ser alertada por amigos. De acordo com o TJ-RJ, a usuária entrou em contato com os responsáveis pelo site para a retirada do perfil falso do ar, mas não teve sucesso.

O Google, que alega ser apenas hospedeiro do domínio Orkut, alegou não ter sido o autor das ofensas dirigidas à usuária, e que não possui capacidade técnica para monitorar todas as informações publicadas pelos usuários da rede que venham a causar danos a outros.

A desembargadora responsável pelo caso apenas modificou o valor a ser recebido, que passou de R$ 50 mil para R$ 30 mil.



eBand

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Linda Homenagem

Pedro Martin Ureta, de 70 anos, tinha um sonho: construir um violão com 7 mil árvores em homenagem à esposa, Graciela, falecida em 1977, aos 25 anos. O fazendeiro argentino chegou a consultar diversos paisagistas, mas nenhum deles acreditou no projeto. Decidido, Ureta arregaçou as mangas e, com a ajuda dos filhos, realizou seu desejo. Para criar a réplica verde do instrumento musical, seus filhos ficaram em fila a uma distância de três metros um do outro, marcando os pontos onde cada espécie seria plantada. Para o corpo do violão foram utilizados ciprestes e, para as cordas e tarrachas, eucaliptos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um defendendo o outro, interesses!!!


Transmitida esta segunda-feira, uma reportagem do programa de televisão “Panorama”, da TV BBC de Londres, denunciou que a FIFA está impedindo a divulgação de um documento que revela a identidade de dois dirigentes da Federação que foram forçados a devolver dinheiro de propinas em um acordo para encerrar uma investigação criminal na Suíça no ano passado. Um dos dois dirigentes é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que integra também o Comitê Executivo da Fifa.
No desespero com as seguidas denúncias feitas por jornalistas ingleses, a FIFA contratou advogados para contestar a decisão de um promotor de Zug, cidade no nordeste da Suíça, que determinou a divulgação de detalhes do caso. Trata-se de um  processo judicial que investigava propinas pagas a altos dirigentes da Fifa na década de 90 por uma empresa de marketing esportivo, a ISL (International Sports and Leisure), bastante conhecida dos brasileiros.
Até sua falência em 2001, a ISL comercializava os direitos de televisão e os anúncios publicitários da Copa do Mundo para anunciantes e patrocinadores. No ano passado, o programa “Panorama”, da BBC, acusou três integrantes do Comitê Executivo da Fifa, que escolhem as sedes das Copas do Mundo, de receber propinas da ISL. Além de Teixeira, foram citados o paraguaio Nicolas Leoz e o camaronês Issa Hayatou.
Os pagamentos feitos aos três dirigentes constam de uma lista secreta de propinas pagas a dirigentes esportivos pela ISL, em um total de US$ 100 milhões. A lista de pagamentos, a que tiveram acesso jornalistas da BBC, incluía uma empresa de fachada em Liechtenstein, chamada Sanud, que recebeu um total de US$ 9,5 milhões. Essa empresa é ligada a Ricardo Teixeira, fato conhecido no Brasil desde que uma CPI no Senado descobriu em 2001 que Teixeira tinha uma relação muito próxima com a empresa. Inclusive, fundos da Sanud haviam sido secretamente desviados para Teixeira por meio de uma de suas companhias.
O jornalista suíço Jean François Tanda, que requisitou à Justiça da Suíça a divulgação de detalhes do acordo, diz que os advogados da FIFA tentam de todas as maneiras atrasar a liberação dos documentos. “A meta agora é evitar que a decisão seja divulgada antes do fim de maio ou do começo de junho’, quando a eleição para presidente da Fifa será realizada, diz Tanda.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que tentará ser reeleito para o cargo no próximo dia 1º de junho, anunciou que implantará uma política de “tolerância zero” para casos de corrupção. Quer dizer, “promete” trancar a porta depois que o cofre foi arrombado.
Tribuna da Imprensa






# Carlos Victor

Bispos Rejeitam, e quem são eles?

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota hoje (11) sobre a união entre pessoas do mesmo sexo na qual diz que esse tipo de união não pode se equiparar à família. O reconhecimento jurídico da união estável de casais homossexuais foi garantido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (5) da semana passada.
“Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos”, diz o comunicado da CNBB, que está reunida em sua 49ª Assembleia-Geral desde quarta-feira (4).
Para os bispos da Igreja Católica no Brasil, a decisão do STF excedeu os limites da “competência” do Poder Judiciário e ameaça a estabilidade da família como instituição. “Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma”.
Apesar de defender a união entre casais héteros como única forma de família, a CNBB afirma que não discrimina os homossexuais. “As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana”.
Blog da Rose




# Carlos Victor




# Carlos Victor

Banho de água gelada

O jornalista Antonio Pimenta Neves dividirá a cela e tomará banho frio na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, o preso não receberá tratamento diferenciado e a cela dele será ocupada por outros quatro presidiários.

Pimenta Neves utilizará uniforme na cor padrão cáqui e só poderá ser visitado pelo advogado por um período de 10 a 15 dias. O jornalista deu entrada no presídio às 15h30 desta quarta-feira.

Antonio Marcos Pimenta Neves, de 74 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000.

Prisão


Pimenta Neves foi detido na noite desta terça-feira em sua casa, na Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo. O crime aconteceu em agosto de 2000, na cidade de Ibiúna, no interior de São Paulo.

Ele passou a noite em uma cela sozinho na delegacia. De acordo com a polícia, ele levou apenas dois livros e remédios para o local. Na manhã de hoje ele teria se negado a comer o café da manhã do distrito.

sábado, 21 de maio de 2011



# Carlos Victor

Livro destaca os 21 Gigantes do Futebol Brasileiro


Lançado em 1965, “Gigantes do Futebol Brasileiro” em pouco tempo desapareceu das livrarias e, com o passar dos anos, também dos sebos. Tornou-se um livro-mito, uma espécie de lenda, a respeito da qual os mais velhos comentavam, para inveja e admiração dos mais novos.
O projeto do livro foi muito imitado posteriormente, mas nenhum clone alcançou, até hoje, a repercussão da obra escrita pelos jornalistas João Maximo e Marcos de Castro. Primeiro motivo: o conceito de “gigantes”. A obra não se propõe a listar os maiores jogadores de todos os tempos, “mas alguns gigantes cujas histórias os autores gostariam de contar”.Desta explicação, segue-se o segundo motivo para o sucesso de “Gigantes do Futebol Brasileiro”: as histórias que integram o livro são narradas com aquele misto de paixão e respeito aos fatos que distingue o bom do
 mau jornalismo esportivo. Há espaço para registro de lendas, mas com o cuidado de alertar o leitor do que se trata.
A esse respeito, Paulo Mendes Campos observa no prefácio à primeira edição: “O futebol é uma série de fatos concretos, mas é também uma pequena mitologia brasileira, uma aura de sonhos e possibilidades em torno de cada jogador que o torcedor recorda, cada gol, cada lance”.
A primeira edição trazia os perfis de 13 jogadores: Friedenreich, Fausto, Domingos da Guia, Leônidas, Tim, Romeu, Zizinho, Jair Rosa Pinto, Heleno, Danilo, Nilton Santos, Garrincha e Pelé. Os elogios recebidos, contam os autores, foram neutralizados pelas críticas a duas ausências notáveis: Ademir e Didi.A segunda 
edição, que acaba de ser publicada, acerta as contas com os dois craques ausentes na primeira edição, mas perde Jair Rosa Pinto, cujos herdeiros não autorizaram a inclusão no novo livro. E de quebra, traz sete novos “gigantes”: Gerson, Rivelino, Tostão, Falcão, Zico, Romário e Ronaldo.
No novo prefácio, Luis Fernando Veríssimo dá um recado aos jovens, que não viram a maioria destes “gigantes” em ação: “Os que não vimos jogar fazem parte de uma história compartilhada, de um passado comum a toda a irmandade do futebol, não importa a idade. De um jeito ou de outro, são personagens. E a grande sacada deste livro é tratá-los como personagens.”
É verdade que há perfis mais saborosos do que outros. Os melhores, na minha opinião, são sobre os craques que os autores viram em ação num momento, talvez, de maior deslumbramento e encanto pelo futebol – de meados dos anos 50 aos 70. Os mais antigos, como Fausto, por exemplo, cuja história é fascinante, e os mais novos, como Romário e Ronaldo, não apresentam a mesma força que os perfis de Nilton Santos, Pelé, Gerson e Tostão, por exemplo.
Fruto de entrevistas com a maior parte dos jogadores e, também, de muita pesquisa, “Gigantes do Futebol Brasileiro” (Civilização Brasileira, 440 páginas, R$ 49,90) raramente informa, o que é uma pena, as fontes utilizadas no trabalho – livros, jornais e outros depoimentos que provavelmente seriam úteis a outros pesquisadores.
Não há nenhum goleiro entre os “gigantes” do nosso futebol e, com exceção de Domingos e Nilton Santos, todos os jogadores fizeram fama do meio para a frente. Ainda que seja um livro de reverência ao bom futebol, não deixa de lembrar que muitos destes craques terminaram a vida em péssimas condições financeiras, sem auxílio e solitários.
Como bem observa Veríssimo, “as histórias são retratos das suas épocas, uma sequência de flagrantes de um Brasil em transformação”. Um país bom de bola, que dá orgulho, mas muito desigual.

Por Mauricio Stycer

Como acreditar no político brasileiro

O presidente do Senado, José Sarney, dias atrás, atacou a imprensa brasileira como culpada pela falta de crédito do meio político junto à população. Segundo o senador, os políticos estão desgastados porque são constantemente atacados pela mídia. No entanto, esquece o senador e o ex-presidente da República que a própria política feita no Brasil promove a descrença nas instituições. O senador Sarney, como nos mostram os noticiários, resolveu oferecer um jantar, cujo pagamento foi feito pelos cofres do Senado; quando o fato veio a público, o parlamentar salientou que vai reembolsar os valores gastos no "enche barriga" que custou uma soma superior a R$ 23 mil.

Se o fato não chegasse a público, certamente, o dinheiro dos contribuintes teria custeado o jantar, assim como deve ter custeado tantos outros banquetes e promoções pessoais. Será que a imprensa não deveria ter divulgado esse fato para não desgastar a categoria política?

Outro exemplo de desgaste e perda de credibilidade está na tentativa de blindagem do ministro Palocci quanto à sua condição financeira que, de uma hora para outra, conseguiu formar um patrimônio que, segundo os analistas políticos, está muito além das possibilidades de um ministro em tão curto espaço de tempo. O Planalto, no entanto, resolveu que o seu "homem forte" não deve ser investigado, outros podem, muito embora a oposição e, também, gente da própria base governista mostrem-se contrárias à posição adotada pelo Planalto.

Até pode, não podemos duvidar, que Palocci tenha conseguido tal patrimônio de maneira legal. No entanto, a própria disposição de blindagem, pela presidente Dilma e pelos seus companheiros, sob alegação de que o problema não passa de política com finalidade de desgastar o governo, deixam a situação mais confusa, possibilitando, com isso, sérias dúvidas e desgaste dentro da crença de que quem não deve não teme.

A cada novo dia, um novo escândalo vem envolvendo políticos em todos os níveis e, infelizmente, levando na correnteza do lodo, aqueles que usam a atividade pública na disposição de trabalhar com seriedade.

Daí, como não desgastar? 


Por Moacir Rodrigues. moacir@jornalagora.com.br

Frauds demented


Um grupo cristão está causando agitação entre seus fiéis nos EUA e até em outros países ao afirmar que o mundo vai acabar neste sábado (21).
Segundo a rede "Family Radio", o Apocalipse bíblico vai ocorrer às 18h deste sábado, com a volta de Jesus Cristo e o arrebatamento previsto na Bíblia.
Cartazes foram colocados em várias cidades dos EUA e até no México e no Canadá desde o início do ano, pedindo aos cristão que se arrependam dos pecados.A previsão foi feita pelo fundador do grupo, o pastor Harold Camping, de 89 anos.
Ele diz ter buscado na Bíblia as provas de que a volta de Jesus ocorrerá neste sábado, exatamente 7 mil anos depois de Deus ter salvo Noé do Dilúvio.
"A Bíblia Sagrada dá mais provas incríveis que 21 de maio de 2011 é exatamente o dia do Juízo Final", explica o site do grupo.
Camping já havia previsto o fim do mundo anteriormente, em 1994, mas falhou.

quinta-feira, 19 de maio de 2011



# Carlos Victor

Cultura: mercadoria ou bem comum?

Todo o programa neoliberal, assim como o diagnóstico que levou a ele, pode ser sintetizado em um ponto: desregulamentar. O diagnóstico de por que a economia tinha parado de crescer, depois do ciclo mais longo de expansão capitalista no segundo pos-guerra, se centrou no suposto excesso de regulamentação. O capital se sentiria inibido para investir, por estar cerceado por excesso de normas, leis, políticas, que bloqueariam a “livre circulação do capital”.

Chegado ao governo, o neoliberalismo se pôs a privatizar patrimônio público, a diminuir o tamanho do Estado, a abrir as economias nacionais ao mercado internacional, a “flexibilizar” as relações de trabalho, entre tantas outras medidas padrão codificadas no chamado Consenso de Washington e colocadas em prática por governos às vezes com origens ideológicas distintas, mas todos rendidos ao “pensamento único”. Todas elas são formas de desregulamentação, de retiradas de supostos obstáculos à circulação do capital.

Quando se privatizam empresas, se está levantando obstáculos para que o capital privado se aproprie delas, se está desregulamentando o mercado de propriedade de empresas. Quando se aceita a não obediência a normas básicas da legislação do trabalho para contratar trabalhadores, se está desregulamentando o mercado de trabalho. Assim para todas as medidas do receituário neoliberal.

Promoveu-se assim, rapidamente, o maior processo de concentração de riqueza que tínhamos conhecido, tanto a nível nacional, quanto mundial. Sem proteções dos Estados, os mais frágeis, os mais pobres – a grande maioria de cada sociedade, em especial as periféricas, - se viram indefesos diante das ofensivas do capital e dos Estados centrais do capitalismo.

Direitos, como aqueles à educação e à saúde, foram deixando de ser direitos para se transformar em mercadorias, compráveis no mercado. Quem tem mais recursos, compra mais e melhor, em detrimento de quem não tem. Riquezas naturais, como a água passaram a ser mercadoras, compradas e vendidas.

O Estado, principalmente nas suas funções reguladoras – de afirmação dos direitos contra a voracidade do capital – passou a ser vítima privilegiada dos ataques neoliberais, pregando-se o “Estado mínimo” e a primazia do mercado, isto é, da concorrência feroz, em que os mais fortes e mais ricos ganham sempre.

Até a cultura foi vítima de um grande embate, para definir se se trata de uma mercadoria mais ou de um bem comum. Do ponto de vista institucional o debate se deu para definir se a cultura deveria ser objeto da Organização Mundial do Comércio (OMC) e, portanto, uma mercadoria a mais, ou no âmbito da Unesco, considerada como patrimônio da humanidade, como bem comum, com as devidas proteções. Terminou triunfando esta segunda versão – apesar da brutal oposição e pressão dos EUA, que chegaram a se retirar da Unesco.

Foi um momento muito importante de resistência ao neoliberalismo, que queria reduzir também a capacidade de cada povo, de cada nação, de cada setor da sociedade, de afirmar suas identidades específicas, dissolvidas pela globalização. Queriam desregulamentar também a cultura, deixá-la ao sabor das relações de mercado, sem proteção de regulações estatais.

Mas o embate não terminou por aí, porque o poder avassalador dos capitais privados, nacionais e internacionais, é um fluxo permanente, cotidiano, buscando expandir seu poder de mercantilização. As TVs públicas, por exemplo, se debilitam no seu papel diferenciado dos mecanismos de mercado que regem as TVs privadas, enfraquecidas pela falta de financiamento, apelam ao mercado e induzem seus mecanismos – como aconteceu tristemente com a TV Cultura de São Paulo.

Programas como o de Pontos de Cultura, do MINC, surgiram na contramão dessa lógica homogeneizadora da globalização na esfera cultural, buscando incentivar e proteger todas as formas de diversidade de cultural, de afirmação da heterogeneidade das identidades de setores sociais, étnicos, regionais, diferenciados.

Muitos outros debates atuais hoje no Brasil – o dos Commons, da propriedade intelectual, dos direitos de autor – são também objeto de duas concepções diferenciadas, uma regulamentadora – anti-neoiberal – outra desregulamentadora, neoliberal, mercantilizadora. No marco mais geral do embate entre neoliberalismo e posneoliberalismo, é que a natureza das posições fica mais clara. Por um lado, as normas protetoras que consideram a cultura como um bem comum, de outro, a desregulamentação, que a consideram uma mercadoria como outra qualquer. Do seu desenlace depende a natureza da cultura no Brasil na segunda metade do século XXI.


Emir Sader

Por que o ministro Gilmar Mendes concedeu liberdade ao médico (e monstro) Roger Abdelmassih, que estuprava as clientes anestesiadas e implantava nelas óvulos de outras pessoas?

O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, está no Líbano, a salvo da Justiça brasileira, porque tem origem libanesa e o Brasil não firmou tratado de extradição com aquele país. Era o mais renomado especialista em reprodução humana do Brasil, até que, em novembro do ano passado, foi condenado a 278 anos de prisão por abusos sexuais, tendo estuprado dezenas de pacientes, ninguém sabe o número ao certo, porque algumas vítimas nem notaram, todas estavam sob efeito de anestesia.
Agora, a revista Época revela que essa condenação de Abdelmassih não encerrou um dos mais dramáticos capítulos da história médica do país. “Nos últimos dois anos, o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Polícia Civil investigaram, em sigilo, os procedimentos médicos da clínica e recolheram depoimentos de ex-pacientes de Abdelmassih. E chegaram a uma conclusão estarrecedora: parte dos cerca de 8 mil bebês gerados na clínica de Abdelmassih não são filhos biológicos de quem imaginam ser”, diz a revista.
Essa conclusão foi simples, bastou fazer exames de DNA em pacientes da clínica e em seus filhos. Abdelmassih enganava seus clientes e implantava no útero da futura mãe, sem o conhecimento do casal, embriões formados a partir de óvulos e espermatozoides de outras pessoas. “Os pais biológicos das crianças são outros, e não o casal que se sentou nas poltronas do consultório de Abdelmassih disposto a se submeter ao tratamento de reprodução e que pagou os milhares de reais que o médico cobrava pela fertilização”, revela a revista Época.
Mas como o milionário médico-monstro conseguiu fugir para o Líbano? Mensagem que circula na internet, enviada à Tribuna da Imprensa pelos comentaristas Teresa Sig e Mário Assis, mostra que bastou o ministro Gilmar Mendes lhe conceder um habeas corpus e o tirar da cadeia. O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008.
E aguardava preso porque a Polícia Federal informara que ele tentava renovar seu passaporte. A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país. Seu advogado recorreu. Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do país, só estaria renovando o passaporte…
Sem ao menos perguntar ao advogado por que um homem de 67 anos condenado a 278 anos de cadeia renovaria o passaporte, com uma sentença límpida e sem a menor chance de reversão, Gilmar Mendes mandou soltá-lo, e agora o médico-monstro vai passear sua impunidade no exterior, até que a morte o separe da boa vida.
O belo texto-protesto que circula na internet sobre o caso termina dando parabéns ao escritório de advocacia Marcio Thomas Bastos, que vive na sombra do cargo que ocupou no governo e pediu o habeas corpus.
Esta semana, Gilmar Mendes ia decidir o caso de Cesare Battisti. Mas não teve coragem. Empurrou o caso para o plenário. Por que não procedeu assim no habeas do médico-monstro? Ora, por quê?

Tribuna da Imprensa / Carlos Newton

Cadê a segurança?

Corpo do estudante foi encontrado entre dois veículos (Foto: Rafael Oliveira/G1)
Um estudante foi baleado e morreu na noite desta quarta-feira (18) no estacionamento do campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital. De acordo com a polícia, Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi atingido na cabeça.Segundo a Polícia Civil, uma testemunha disse que a vítima tirou dinheiro em um caixa eletrônico dentro da própria universidade e foi perseguido até o carro dele, um Passat blindado. O rapaz tentou entrar no veículo para se proteger, mas foi atingido por um revólver calibre 380, de acordo com a polícia.
Aparentemente, nenhum objeto de valor foi roubado da vítima, mas a polícia investiga a possibilidade de uma tentativa de assalto ou homicídio praticado por alguém do convívio do rapaz.
É vergonhoso o tipo de segurança dessas universidades, eu estudo na UFAL, e sei como é , sempre quando questionados, os seguranças falam que estão lá para proteger o patrimônio, e os alunos onde ficam? Ficam a disposição de sofrer um atentado, um assalto, ser sequestrado, revoltante, pois todo tipo de gente circula pela universidade, e a insegurança toca conta, não só dos alunos, mais de todos funcionários da instituição.
# Carlos Victor

6° Selo do Comentário Critico



Agradeço muito ao Blog: Romance de Quinta, por este selo, que é muito importante para o crescimento de meu blog. Muito Obrigado !!!

5° Selo do Comentário Crítico



Quero agradecer a meu amor Bruninha, por mais um selo, isso mostra o crescimento e credibilidade do Comentário Crítico.

Blogs que indico:

http://romancedequinta.blogspot.com
http://brunadayanesagaz.blogspot.com
http://papiando-adoidado.blogspot.com
http://tatianekonishi.blogspot.com

terça-feira, 17 de maio de 2011

Em 2020 não vai existir mais kkkkk



# Carlos Victor


# Carlos Victor

"Ninguém quer ter um filho homossexual", diz ex-jogador Edmundo


Em entrevista à coluna "Direto da Fonte", do jornal "O Estado de S.Paulo", Edmundo falou sobre o breve relacionamento que teve com Cristina Mortágua, mãe do seu filho Alexandre.

Questionado sobre ter se deparado com muitos oportunistas, o ex-jogador afirmou: "Sim, e confesso que demorei a distinguir quem era quem. Sempre gostei pra cacete de mulher. Até mais do que deveria. Mas quando maria-chuteira se aproveitava de mim, eu me aproveitava dela também. Acho até que, de verdade, tive pouco filho fora do casamento. Eu era recém-casado com minha ex-mulher e, durante uma noitada, engravidei a mãe do Alexandre – hoje com 16 anos. Não tivemos um relacionamento, mas ela fez questão de mostrar a gravidez para aparecer", disse, referindo à Cristina Mortágua.
Edmundo, que faz sessão de terapia com o filho, reconheceu que Cristina sempre foi uma boa mãe: "Não tenho nada contra ela, acho que foi uma excelente mãe".

Sobre ter um filho homossexual, o ex-jogador disse: "Ele nunca me falou: ’Pai, sou gay’. Mas claro que não sou idiota, ele tem aparência total. E vi a mãe dele falando na TV. Mas não muda nada. Respeito e admiro igualmente. Tenho muitos amigos gays. Mas é claro que quando é com o outro é mais fácil, mais legal. Quando é na nossa família fica mais difícil. Por mais que não seja preconceituoso, ninguém quer ter um filho homossexual, até pelo preconceito que ele vai sofrer".

Tudo Na Hora

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Parabéns aos Campeões !!!!

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