segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Rodrigo Avelino se apresenta no CongreMusic



Na última segunda-feira (17) foi realizado na UFAL o I CongreMusic, evento que fez parte do Congresso Acadêmico. Entre as apresentações do evento, teve a apresentação do cantor e compositor alagoano, Rodrigo Avelino.

Natural de Maceió, Rodrigo sempre teve uma ligação muito forte com a música e desde a infância sempre buscou estar em contato direto com tudo que envolvesse a área musical participando de eventos e apresentações escolares.

A apresentação de Avelino no CongreMusic, sucedeu-se a partir  de um convite feito pela Proex( Pró-reitoria de Extensão) através de Cristiane Honorato, responsável pelo evento. “Por ele ter sido um dos 3 finalistas no Festival de Música da UFAL(FEMUFAL) de 2010, o convidamos para fazer sua apresentação no I CongreMusic realizado na Universidade”, disse Honorato.

Em seu show na Tenda Cultural, Rodrigo Avelino cantou músicas do também cantor alagoano Djavan, canções como: Flor de Lis, Fato Consumado e Boa Noite. Incrementando também seu repertório cantou músicas de sua autoria como; Rota, música que ficou entre as 20 melhores do I FEMUFAL, Tão Leve, canção que foi escolhida para representar Alagoas no FEMUSIC( Festival de Música Cidade Canção) em Maringá, no Paraná, e cantou também Budapeste, samba vencedor do II FEMUFAL, dentre outras.

Além de Rodrigo Avelino, o CongreMusic contou com a apresentação do Projeto Vivendo Maracatu.


Por Victor Costa Silva

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fotos minhas tiradas na praia da Ponta Verde.



27/10/2011

Acabou a confiança


Considerado um passo ambicioso pelo MEC, o Enem atual a cada prova realizada apresenta total despreparo e falta de organização. O Enem antigo servia para medir o conhecimento do aluno, hoje serve para destruir o ano de estudos do avaliado e enganar o conhecimento do mesmo.
Um exame de proficiência que poderia ser definido como um conjunto de ferramentas que buscam medir as diversas habilidades dos avaliados, cada vez mais está mostrando ser uma avaliação defeituosa, envergonhando e faltando com respeito a educação no Brasil, que se pararmos pra analisar já não é bem requisitada.
O Enem não merece mais voto de confiança, tem que ser banido por diversas razões, como: Esse ano está acontecendo o problema do vazamento de questões no Estado do Ceará, onde houve a distribuição de cadernos de avaliações repetidas; No ano passado, houve o problema da inversão ocorrida no cabeçalho da folha de respostas dos estudantes, onde deveria estar escrito ‘ciências da natureza’, lia-se ‘ ciências humanas’ e vice-versa. E não esquecendo do caso do furto da prova, que foi filmado, foi repercutido e claro nada resolvido.
Depois um tal de instituto chamado Inep que deveria se chamar Inerte  se intitula  responsável, quer tentar justificar o injustificável. Poupe os alunos dessa farsa!!!
Outro problema visível do Enem é que ele não consegue dar uma ‘sintonia fina’ necessária, onde que é preciso diferenciar o “bom” do “excelente” aluno. E claro que é percebível para qualquer bom entendedor que o exame é considerado mais fácil do que os vestibulares mais tradicionais.
O descaso com a educação é uma vergonha: professores mal pagos, infraestruturas educacionais indecentes, alunos sem vontade alguma de estudar. Precisamos fazer algo urgentemente para mudar este cenário de falta de perspectivas, de incertezas, que toma conta de todos nós.
A educação brasileira necessita de muitas mudanças e de grandes investimentos para oferecer melhores oportunidades a sua população.
Mas como conseguir isso? Se tudo no Brasil é voltado para a melhoria dos poderosos e os outros (população) que se ...
Isso que se diz um exame, não pode ser considerado como tal. Pois exame se define a uma observação cuidadosa, pesquisa atenta, exame de consciência, e isso de fato os organizadores do tal Enem não tem.  



Por Victor Costa Silva

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem tem medo da democratização da mídia?


Nos meses transcorridos desde as acusações a Palocci até esta ofensiva contra Orlando Silva ficou clara a força da velha mídia para pautar a política nacional. A agenda política ficou periodizada pelos ministros que eram a bola da vez das acusações, numa sequência prolongada de “escândalos, que deu a impressão que essa era a cara mais marcante do governo.

A política econômica e sua articulação com as políticas sociais – o tema mais importante do governo, porque isso vai definir a capacidade do Brasil para resistir às consequências da crise no centro do capitalismo – não conseguiu o espaço essencial que deveria ter na agenda nacional. Ficou na sombra da pauta de denúncias produzida pela velha mídia.

Durante os últimos anos do governo Lula – e, em particular durante a campanha eleitoral – foi possível neutralizar relativamente o peso dos monopólios da mídia privada, com Lula – do alto da sua imensa popularidade e com sua linguagem de enorme apelo popular -, ainda mais que contávamos com os horários televisivos e os comícios da campanha.

Passadas essas circunstâncias, a velha mídia monopolista voltou a ocupar seu papel central na definição das agendas nacionais, pautando o governo com seu denuncismo, que visa enfraquecê-lo. Agem como um grande exército regular e nós, da mídia alterantiva, como guerrilhas. Temos credibilidade, rapidez, acesso aos jovens – que eles não dispõem – mas contamos com meios muito menores de difusão.

Temerosos do marco regulatório, difundem que haverá limitação à liberdade de expressão. Ao contrário, o objetivo não será calar ninguém, mas dar voz a milhões de outras vozes, que hoje, apesar de majoritárias no país, não se reconhecem e são excluídas da mídia tradicional.

Não haverá democracia real no Brasil enquanto não forem democratizados os meios de comunicação, enquanto algumas poucas famílias deixarem de querer falar e nome do país e da grande maioria da população, que vota contra e derrota sistematicamente os candidatos que essa mídia apoia.

É urgente iniciar o debate sobre o marco regulatório, mesmo que um Congresso infestado de donos de meios de comunicação privados resista ao máximo a qualquer forma de democratização da mídia. Defendem seus privilégios monopolistas, mas tem que ser derrotados, para que a formação de opinião pública no Brasil possa ser democrática e pluralista. 
por Emir Sader